O documentário Marias, dirigido por Ludmila Curi, será exibido na praia de Baía Formosa neste sábado, 16 de novembro, encerrando a temporada de lançamento do Cineclube Casa Formosa. A sessão, com entrada gratuita, ocorrerá às 20h no Ponto de Cultura Casa Formosa, na rua principal de acesso ao município, onde vive Mariana Prestes, filha de Maria Prestes e do líder comunista Luiz Carlos Prestes.
A exibição faz parte do projeto cultural “Cine Casa Formosa: Compartilhando Olhares, Conectando Vidas”, que trouxe ao município o primeiro cineclube da região. Realizado pelo Ponto de Cultura ONG Casa Formosa, o projeto é patrocinado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto, e conta com apoio da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
Esta sessão de Marias será a oitava e última da temporada que inaugurou o Cineclube Casa Formosa, marcando um ciclo de exibições que incluiu locais como escolas públicas, a Associação Indígena Aldeia Sagi Trabanda e o Mercado das Artes de Baía Formosa, além de sessões na própria sede do Ponto de Cultura. Cada exibição buscou aproximar a comunidade de temas culturais e sociais, promovendo a reflexão sobre questões de resistência e representatividade.
O documentário retrata a trajetória de Maria Prestes ao lado de figuras femininas emblemáticas da história brasileira e mundial, como Olga Benário, Dilma Rousseff, Marielle Franco e Maria Bonita. A obra explora lutas por justiça social e direitos humanos, propondo uma reflexão sobre o papel da mulher na construção dessas pautas.
Mariana Prestes, filha de Maria e Luiz Carlos Prestes, é moradora da praia de Baía Formosa e destaca o impacto do filme na preservação e ampliação do legado de sua mãe e de outras mulheres representadas no longa. Para ela, o filme renova a presença de sua mãe em sua vida e celebra o protagonismo feminino nas lutas sociais. A diretora Ludmila Curi, que conheceu Maria Prestes em 2012, reforça o espírito de persistência que permeia a trajetória das mulheres representadas no documentário.
