“Ler é a arte da Liberdade” 14 de novembro – Dia Nacional da alfabetização.
Comemora-se hoje, 14 de novembro, o Dia Nacional da Alfabetização. A data, definida em 1966, ressalta a importância da alfabetização, considerada um direito fundamental de todos os indivíduos, e reforça a valorização da luta pela implantação de políticas públicas que combatam o analfabetismo.
A origem do Dia Nacional da Alfabetização está ligada à fundação do Ministério da Educação (MEC), no dia 14 de novembro do ano de 1930.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define quando e quais devem ser as aprendizagens que os estudantes devem desenvolver durante as etapas e modalidades da Educação Básica, o processo de alfabetização infantil deve se iniciar no 1ª ano do Fundamental, por volta dos 6 anos de idade.
Entretanto, segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 10 milhões de habitantes com mais de 15 anos não conseguem ler.
Dados recentes sobre alfabetização
No dia 31 de maio, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram a pesquisa Alfabetiza Brasil. O levantamento foi realizado nos meses de abril e maio deste ano com professores e especialistas.
A pesquisa Alfabetiza Brasil apresenta uma nota de corte da prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) aplicada no 2º ano do ensino fundamental.
A nota 743 do Saeb representa então o mínimo que o estudante precisa atingir para ser considerado alfabetizado.
O levantamento mostrou um comparativo da quantidade de crianças consideradas alfabetizadas de acordo com os desempenhos atingidos nas edições de 2019 e 2021 do Saeb. Veja:
De acordo com a pesquisa, o estudante alfabetizado, que atingir a partir de 743 pontos no Saeb, é capaz de:
- Ler palavras, frases e pequenos textos;
- Localizar informações na superfície textual;
- Produzir inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos;
- Escrever ortograficamente palavras com regularidades diretas entre fonemas e letras;
- Escrever textos que circulam na vida cotidiana, ainda que com desvios ortográficos ou de segmentação.