
Entre os dias 30 de maio e primeiro de junho, a Usina Cultural Energisa se transforma em um vibrante ponto de encontro para celebrar a diversidade cultural paraibana, com mais uma programação do
Projeto Viva Usina 2025.
Com atividades totalmente gratuitas e prezando pela acessibilidade, o Viva Usina terá música, exposição fotográfica, artes cênicas e uma ampla programação dedicada ao público infantojuvenil e suas famílias.
O projeto Viva Usina 2025 é realizado através da Lei de Incentivo à Cultura, com produção da Atua Comunicação Criativa, apoio do Instituto Energisa, patrocínio da Energisa e realização do Ministério da Cultura e Governo Federal — União e Reconstrução.
Entre o místico e o marginal: um tributo a Zé Ramalho
O final de semana inicia na sexta-feira (30) com apresentação do grupo Zefirina Bomba, que circula pelo mundo com um som explosivo com seu álbum intitulado “noisecoregroovecocoenvenenado”.
Com mais de 20 anos de cena musical e mais de 700 apresentações, o grupo apresenta o show “Made in PB” que faz um mergulho no universo lírico de Zé Ramalho, transformando essa viagem em som potente e orgânico, reforçando sua identidade sonora orgânica e libertadora. O grupo paraibano se apresenta a partir das 20h na Sala Vladimir Carvalho.
Sons da periferia
No dia 31 de maio a cultura da periferia vai invadir os espaços da Usina Energisa, trazendo para o asfalto os sons da periferia. Rodrigo Primata, Mano Kabeça e DJ Adriano levam ao palco da Sala Vladimir Carvalho, a partir das 20h, o espetáculo-manifesto “Rimas que Ecoam a Periferia”, que une o rap a poesia, e que promete transformar a Usina Cultural Energisa em espaço de luta e representatividade, por meio de letras fortes sobre racismo e identidade.
Já no Palco Bonde, a partir das 22h, a cultura do hip-hop entra em cena com os grupos Roça City Breakers, Marvel Kings Crew e Break Campina. Os três grupos se reúnem no espetáculo de breaking “Quebrando barreiras” e vão presentear o público presente com coreografias pulsantes que reforçam a dança como linguagem de resistência. Além da dança, os grupos buscam também celebrar a cultura do hip-hop como ferramenta de transformação social, destacando a ancestralidade negra e a força da juventude periférica.
Exercitando o corpo e a mente
O Projeto Viva Usina conta ainda com uma programação cultural para crianças e jovens que vão desde contação de histórias até oficina de tecido acrobático. No domingo, primeiro de junho, tem contação de história com a multiartista Aline Alencar, às 16h, no Palco Bonde.
que utiliza elementos musicais, dinâmicos e interativos para despertar o encanto pelas histórias da literatura popular. Desta vez, Aline conta a história de Dona Maricota, cordelista que vende seus cordéis em muitas feiras desse país.
Já para aquelas crianças e jovens que desejam se aventurar e explorar a força e flexibilidade, o Viva Usina oferece a Oficina de Tecido Acrobático, com instrutores qualificados e turmas reduzidas, as aulas promovem não só atividade física, mas também confiança e trabalho em equipe. A oficina acontece na Sala Vladimir Carvalho, a partir das 17h.
O povo sertanejo por meio da fotografia
A programação do Viva Usina conta ainda com a exposição “Ibiapina”, do fotógrafo Márcio Miranda e curadoria de Paulo Rossi. Com um olhar especial para as crenças e os costumes do povo nordestino, a exposição será aberta ao público no dia 30, a partir das 18h, na Galeria Alexandre Filho. A visitação é gratuita de terça a sexta, das 9h30 às 17h30, e nos sábados e domingos acompanha a programação do Viva Usina.
Iniciada em 2017, a série fotográfica documental retrata uma das maiores manifestações religiosas de massa do nordeste brasileiro, a celebração do aniversário da morte do Padre Ibiapina, em 19 de fevereiro, que movimenta cerca de 30 mil devotos dos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco para Santa Fé, em Solânea (PB), para celebrar a data.

Agende-se - Por Sylvana Toscano
Produtora Cultural. Amante das Artes. Atua em eventos e projetos culturais na capital paraibana. Foi Designer Gráfica do histórico Jornal o Norte e empresária por dez anos em Brasília. Está sempre antenada com a programação da cidade.