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Dois grandes intelectuais que influenciaram o pensamento científico, religioso e filosófico do século 20 discutem a existência ou não de Deus. Essa é a premissa de A Última Sessão de Freud, peça que coloca Sigmund Freud, pai da psicanálise, e C.S. Lewis, escritor e crítico literário, frente a frente, em um encontro fictício, para um diálogo existencial. A peça, que já foi vista por mais de 45 mil pessoas, terá uma curta temporada em João Pessoa com tres sessões de sexta-feira (22) a domingo (24) de setembro no Teatro Paulo Pontes.

Freud (interpretado por Odilon Wagner), 83 anos, crítico da crença religiosa, convida Lewis (Claudio Fontana), 40 anos, renomado professor de Oxford e influente propagador da fé baseada na razão, para debater o dilema entre ateísmo e crença. O neurologista austríaco quer entender como um ex-ateu e brilhante literato pôde “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa”, deixando o ateísmo e tornando-se um cristão convicto. A dramaturgia, do norte-americano Mark St. Germain, é baseada no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M. Nicholi Jr., professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School.

Por mais que a peça retrate um embate de ideias, o dramaturgo não quis transformá-la em um debate: trata-se de uma conversa. No gabinete de Freud, na Inglaterra, os dois dialogam sobre a existência de Deus, perpassando assuntos como crença, sentido da vida, natureza humana, sexualidade, sofrimento, morte e relações humanas. Com direção de Elias Andreato, o espetáculo utiliza ainda ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa, apresentando os temas — que afligem a todos os seres humanos — com certa leveza. Freud e Lewis também são irônicos e se provocam e se analisam a todo instante.

TEATRO PAULO PONTES

JOÃO PESSOA, PB

SEXTA 22/09 ÀS 20H

SÁBADO 23/09 ÀS 20H

DOMINGO 24/09 ÀS 19H

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