Foto: Breno Barros

Antes de mais nada vou atacar de Breno Brown: Dona Jussara, a senhora é uma rainha! Isto posto, vamos ao texto desta madrugada morna de verão. Amor de mãe é superestimado? Não… Não faz isso! Não diga que sim! Calma, jovem! Não vou dizer nem desdizer. Fica comigo aí que eu explico.

Amor de mãe é precioso! É joia rara! Quase igual ao do bebê por quem ele identifica como mãe. Ali é imbatível. Quem discorda está errado. Eu tenho um filho. Amo como quem ama a própria vida. Ou mais, não sei. E olha que é amor de pai. Amor de mãe? Muito maior! Na média! Não estou tratando de casos particulares. Daqui a pouco chego lá. Mas e o amor que ele já me deu desde bebezinho? Pedro… se você já entendesse como seu amor é importante pra mim… Quem sabe um dia ele lê esse texto e compreenda que o amor dele me ensina a amar.

Amor de mãe é como oásis no deserto. É cama bem forrada com aquele colchão que dá certinho com sua coluna, cóccix e peso das pernas. Amor de mãe é como aquele colinho na mesma medida do travesseiro perfeito que você busca e dificilmente encontra.

Quem já perdeu sua mãe peço desculpas. A intenção deste texto não é fazer ninguém chorar. No máximo evocar memórias afetivas daquele tempo gostoso onde a mãe da gente era tudo. O pai podia até ser massa, mas a mãe? Poxa, a mãe era massa ao quadrado! Ao quadrado? À décima potencia! Era o 1.024 do 2!

Quem ainda tem sua mãezinha aproveita aquele tempinho da sua agenda corrida e vai lá dar um xero e soltar aquele mamãe eu te amo que ela adora. Mas agora eu chego onde eu queria chegar…

Quem é sua mãe? A brava guerreira dos nove meses ou um pouco menos, mas que garantiu aquele forninho inigualável em que ela transformava comida em gente? Ou é aquela tia que disse: vai faltar nada pra minha sobrinha!

Ou a mãe é a voinha que amou desde o início, ensinou tudo que era preciso saber e de quebra mostrou como ser mãe/pai ou mãe-pai porque o genitor era mais um entre milhares de milhares de escro… (pode parar, Breno! Esse é um texto classificação livre.) que doam o espermatozóide e fazem como Pilatos? Jogam o te vira e saem por aquela porta. “A culpa é sua. Você sabia que eu não queria.” Eu não vou completar aquela palavrinha que quase escrevi ali, mas é dali pra pior.

Todo respeito pela mãe biológica. A gestação não é fácil! (Olha lá ele falando sem lugar de fala! Concordo, não tenho lugar de fala, mas esse portal me deu espaço pra falar. Obrigado, Edileide!) Retomando… gestar é muito difícil! Falo com a experiência de quem ouviu falar e leu por aí, assistiu acolá, enfim, compreendeu que fácil não é, longe disso. Mas e aquela pessoa a exemplo da voinha ue citei. Poxa, isso é o trabalho de uma vida. É afeto genuíno e diário. É uma missão escolhida por amor. E haja amor! Amor de mãe.

Se você tem essa mãe ainda, se quer dizer alguma coisa especial pra ela, demore não. A gente REALMENTE nunca sabe nada sobre o dia (nem sobre o instante!) seguinte. Aproveita e diz! Esperar pra quê?

Por outro lado, se aquela que te pariu foi ausente, narcisista ou qualquer coisa do tipo. Ou quem sabe te amou com o amor de mãe, só que à maneira dela, perdoe. Vai levar mágoa pra quê? Perdoa, tira esse peso e compreende: amor de mãe são muitos e vêm de muitas pessoas. Não é incomum termos mães, uma biológica e outras que chegam para amar com amor de mãe. Melhor ou pior, com amor de mãe de verdade. Que amor gostoso! Agradeça. Amor você recebeu. Sem amor ninguém brota. Definha ali, muito antes de desenvolver aquele amor consciente, amor decisão, amor com inspiração. Sem amor não dá! Desejo amor de mãe a todos. Em especial a você que chegou até aqui. Obrigado pelo amor (ou pelo menos pela atenção). Fiz com amor. Obrigado, mãe! Obrigado, voinha! Seu filho, seu neto não esquece de você.