Em Assembleia Geral, as professoras e professores municipais da cidade de Santa Rita (PB) decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (5). A convocação para a assembleia foi realizada pelo Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Santa Rita-PB (Sinfesa). Durante a greve, atendendo determinação legal, vai haver a manutenção do efetivo mínimo, para prestação de atendimento nas unidades escolares.

De acordo com José Farias, presidente do Sinfesa, o magistério entrará em greve para reivindicar o piso salarial, reajuste inflacionário para o apoio e reformulação do Plano de Carreira e Remuneração (PCR).  A  falta  de local de trabalho digno e má estrutura das escolas e creches são alguns dos problemas enfrentados pela categoria, segundo José farias.

“Chamamos a assembleia para todos os servidores, apenas o magistério compareceu. Mas semana que vem, vamos fazer outra [Assembleia Geral] com as [demais] categorias”, declara o presidente do Sinfesa.

O indicativo de greve para todas as categorias elencou, conforme o sindicato, “o não cumprimento do reajuste do salário mínimo de 2024 para todas as categorias, o não cumprimento do reajuste do piso do magistério de 2024 e a falta de resposta ao sindicato, que já solicitou reuniões com os secretários municipais e com o prefeito.”

Em 5 de março, dia do início da greve do magistério, haverá um ato público na Praça Getúlio Vargas, em Santa Rita (PB). “Para mostrar à população de Santa Rita a inércia do poder público municipal da cidade em relação às reivindicações apresentadas sobre o reajuste salarial do Piso do Magistério e a reformulação do PCR da educação, estagnado há sete anos”, ressalta o sindicato, em nota.



Por Redação do Diário de Vanguarda