Centenas de neonazistas marchando nas ruas de Paris em pleno 2023.
As imagens do último sábado, dia 7, no burguês distrito 5 da capital francesa chocam não só pelo perfil dos manifestantes, em sua maioria homens brancos encapuçados vestidos de preto. Dissimular o rosto integralmente é proibido na França, mas parece que uma exceção foi aberta naquele dia.
A polícia francesa está recebendo duras críticas por ter proibido protestos contra a reforma da previdência imposta por Macron, mas ter liberado a marcha de extremistas, com slogans e símbolos ligados ao fasc1sm0 e ao neonaz1sm0.
Segundo o jornal Times of Israel, cerca de 600 membros da extrema-direita (é assim que o jornal chama os neonazis) participaram do evento, vestidos de preto e relembrando a morte de um extremista chamado Sebastien Deyzieu, que ocorreu em 1994.
Ainda segundo a publicação israelense, parte dos integrantes da marcha foram identificados como ex-colaboradores de Marine Le Pen, candidata à presidência derrotada por Macron nas últimas eleições.
