No Brasil, o feminicídio tem altos índices: uma mulher é morta a cada seis horas, mas antes de acontecer, o feminicídio dá sinais. Os dados mais recentes – obtidos em 2022 – mostram que o Brasil bateu recorde em feminicídios com 1.400 mulheres mortas apenas por serem mulheres. Este número é o maior registrado no país desde que a lei de feminicídio entrou em vigor, em 2015. Por isso, a bancada feminina da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte veste a camisa da campanha, e reafirma a importância do combate ao feminicídio.

A Frente Parlamentar da Mulher da ALRN é composta pelas deputadas estaduais que formam o maior bloco de toda a história na Casa. São elas: Divaneide Basílio, Cristiane Dantas, Eudiane Macedo, Isolda Dantas e Terezinha Maia.
“Pela vida das mulheres: o enfrentamento à violência de gênero e o monitoramento das legislações” foi a temática de uma audiência pública realizada por meio de propositura da deputada Divaneide Basílio.

“Nós precisamos construir uma sociedade antimachista, principalmente com a participação dos homens. Eles precisam entender que é esse o contexto que reproduz violações e violência contra as mulheres em todas as suas dimensões: patrimonial, simbólica, física. É um conjunto e a gente precisa quebrar esse conjunto pra garantir que as mulheres garantam suas vidas. A gente precisa interromper O ciclo de violência para não chegar na violência final e mais perversa que é o feminicídio”, defende Divaneide.

 

 

 



Por Edileide Vilaça