Titina Medeiros, Rogério Ferraz, Alice e Stefany Tavares em cena de Dionisia
Foto: Júlio Schwantz

O projeto ‘Cine Casa Formosa: Compartilhando Olhares, Conectando Vidas’, uma iniciativa do Ponto de Cultura Casa Formosa (Organização Não Governamental – ONG), estreia o primeiro cineclube na cidade de Baía Formosa com quatro sessões gratuitas, seguidas de debates, às 19:30, na Escola Municipal Bartolomeu Fagundes (dia 18/07), Escola Estadual Professor Paulo Freire(dia 19/07), Mercado das Artes (23/07) e na  Associação Indígena da Aldeia Sagi Trabanda (26/07).

Os filmes que serão exibidos são:

Dionísia – Poema além da floresta – Com produção toda potiguar, o curta-metragem “Dionísia – Poema além da floresta”, viaja no tempo até a infância e adolescência de Nísia Floresta (1810-1885) para mostrar como se formou a consciência social e o caráter daquela que se tornou uma das mais importantes pioneiras brasileiras da luta pelos direitos da mulher. O filme é escrito e dirigido por Nilson Eloy.

Guaparey Tuba – Curta/vídeo performance que narra um despertar sobre nossos corpos-territórios, ancestrais indígenas, entre o real e a imaginação. Produção do coletivo Apaie, de Baía da Traição (PB).

Cósmica – Dirigido por Ana Bárbara Ramos, aborda a emergência climática sob a perspectiva de não ser uma responsabilidade apenas dos adultos. A participação das crianças é evocada para a resolução do problema climático do planeta Terra.

Meu Quintal é Maior que o Mundo – Filme-carta de Alice para suas amigas Manu e Alice Ramiro, no qual ela apresenta seu quintal-morada. Alice compartilha seu universo fabuloso e oferece sua narrativa como um convite para as amigas virem logo ao seu encontro, compartilhando um pouco de si, do outro e do mundo. Direção: Ana Bárbara Ramos.

A curadoria dos curtas-metragens e programação dos filmes ficaram por conta da jornalista Edileide Vilaça e da figurinista em audiovisual Juliana Dias. Segundo elas, a escolha dos filmes busca proporcionar à comunidade uma experiência cinematográfica rica e diversificada, através de sessões temáticas, abordando assuntos como, por exemplo, o universo das mulheres e dos povos originários/indígenas, priorizando a produção potiguar.

De acordo com as organizadoras da ONG Casa Formosa, o cineclube Casa Formosa busca ser mais do que um espaço de entretenimento. “Oferecendo acesso gratuito às sessões temáticas, o projeto promove inclusão cultural e estimula a participação ativa. A parceria com as escolas enriquece o aprendizado dos estudantes. Para a comunidade em geral, o cineclube Casa Formosa se tornará um ponto de encontro cultural, promovendo diálogo e fortalecendo os laços comunitários. As sessões serão seguidas de debates sobre os filmes exibidos, incentivando a análise crítica e a troca de opiniões entre o público”, declaram as professoras Raissa Queiroz e Josidalva Brito.

O projeto ‘Cine Casa Formosa: Compartilhando Olhares, Conectando Vidas’, uma iniciativa do Ponto de Cultura Casa Formosa, só é possível graças ao incentivo do Governo Federal/Ministério da Cultura, através da Lei Paulo Gustavo, com recursos geridos pela Fundação José Augusto do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.