Em declaração exclusiva enviada à editora do Diário de Vanguarda, Edileide Vilaça, durante sua festa de 80 anos, a icônica Lia de Itamaracá fez um apelo emocional: “Quer fazer alguma coisa por mim? Faça eu viva. Não me deixe morrer…”. Atendendo ao pedido da jornalista paraibana, a declaração foi captada por seu amigo e renomado jornalista Marcelo Henrique Andadre, autor do livro-reportagem que leva o nome da artista.
Nascida Maria Madalena Correia do Nascimento em 12 de janeiro de 1944, a voz das cirandas praieiras de Pernambuco transformou-se na inigualável Lia de Itamaracá, cujo sobrenome é uma homenagem à ilha onde começou a entoar suas canções na praia de Jaguaribe ainda na infância.
Reconhecida como Patrimônio Vivo de Pernambuco, em celebração às oito décadas de vida, Lia será homenageada no Carnaval de 2024, não apenas no Recife, mas também no Rio de Janeiro, pela Império da Tijuca, e em São Paulo, pela escola Nenê de Vila Matilde. Ambas levando o enredo “Sou Lia de Itamaracá cirandando a vida na beira do mar”.
Ouça o que diz a Rainha sobre essas homenagens: