O projeto “Cine Casa Formosa: Compartilhando Olhares, Conectando Vidas”, uma iniciativa do Ponto de Cultura Casa Formosa (ONG), o primeiro cineclube da cidade de Baía Formosa, chega à Associação Indígena da Aldeia Sagi Trabanda/RN nesta sexta-feira, dia 26, com a exibição do curta Guaparey Tuba (Pai do Mangue), uma performance potiguara do coletivo Apaîé, de Baía da Traição/PB, com entrada gratuita, a partir das 19h30.

Após a sessão, haverá uma roda de diálogo com troca de saberes e experiências. Na ocasião, os integrantes do coletivo, formado por César Gonçalves, Gustavo Gomes, Vitor Cruz e Welleson Lima, irão dialogar sobre cinema, produção audiovisual e a importância dessa vertente artística para a perpetuação das memórias ancestrais do povo indígena.

“O curta-performance narra um despertar sobre nossos corpos-territórios, ancestrais indígenas. Somos filhos desta terra e pra ela voltaremos. Como fortalecer relações de cuidado com este espaço de vida em que moramos? Os encantamentos potiguaras nos permitem criar imagens que narram a diversidade dos nossos territórios e dos que aqui resistem, dando visibilidade à pluralidade dos nossos modos de existir. Entre o real e a imaginação”, afirma o grupo.

Além de Guaparey Tuba,  também serão exibidos os filmes:

Dionísia – Poema além da floresta – Com produção toda potiguar, o curta-metragem “Dionísia – Poema além da floresta”, viaja no tempo até a infância e adolescência de Nísia Floresta (1810-1885) para mostrar como se formou a consciência social e o caráter daquela que se tornou uma das mais importantes pioneiras brasileiras da luta pelos direitos da mulher. O filme é escrito e dirigido por Nilson Eloy.

Cósmica – Dirigido por Ana Bárbara Ramos, aborda a emergência climática sob a perspectiva de não ser uma responsabilidade apenas dos adultos. A participação das crianças é evocada para a resolução do problema climático do planeta Terra.

Meu Quintal é Maior que o Mundo – Filme-carta de Alice para suas amigas Manu e Alice Ramiro, no qual ela apresenta seu quintal-morada. Alice compartilha seu universo fabuloso e oferece sua narrativa como um convite para as amigas virem logo ao seu encontro, compartilhando um pouco de si, do outro e do mundo. Direção: Ana Bárbara Ramos.

O projeto “Cine Casa Formosa: Compartilhando Olhares, Conectando Vidas”, uma iniciativa do Ponto de Cultura Casa Formosa, tem incentivo do Governo Federal/Ministério da Cultura, através da Lei Paulo Gustavo, com recursos geridos pela Fundação José Augusto do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

 



Por Edileide Vilaça