Na coluna do Estadão, que Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório, trouxe uma notícia um tanto intrigante: “Vital do Rêgo Neto será conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com apoio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; procurados, ex-deputado afirmou que o filho tem ‘sólida formação’ e a pasta não comentou”.
O advogado Vital do Rêgo Neto, filho do ministro paraibano Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União (TCU), e sobrinho do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), foi eleito para o Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O salário pago pela entidade privada aos conselheiros é de R$ 86,5 mil mensais por quatro anos, excluindo benefícios como vale-refeição, seguro-saúde e seguro de vida, totalizando R$ 1 milhão por ano, conforme último reajuste do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado.
A indicação foi feita de última hora pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) e surpreendeu as empresas do setor.
Entendam como queiram: se a escolha é fruto do Fisiologismo ou da Meritocracia, o que se sabe é que ao ‘Estadão’, Vital do Rêgo Filho afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que seu filho é um “advogado militante do setor elétrico” com “sólida formação acadêmica e trajetória profissional reconhecida no mercado”. “O ministro Vital do Rêgo não dispõe de outras informações sobre o processo seletivo”. O Ministério de Minas e Energia não comentou.
Vital do Rêgo Neto é graduado em Direito pela UNB e mestre em Direito da Energia pela Pantheon-Sorbonne University (Universidade de Sorbonne), em Paris, na França.