Em sua 18ª edição, a Rota Cultural Caminhos do Frio reafirma o sucesso de um modelo de gestão colaborativa que vem transformando o turismo no Brejo paraibano. A iniciativa é coordenada pelo Fórum Regional de Turismo Sustentável do Brejo Paraibano (FRTSB-PB) em conjunto com das prefeituras dos municípios que integram a rota, e envolve um conjunto de esforços entre poder público, sociedade civil e empreendedores locais.

O projeto conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde) e da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), além do Sebrae-PB e da Fecomércio.

Mais do que um festival, o Caminhos do Frio se consolidou como um produto turístico estruturado, com potencial para impulsionar a economia criativa regional. A cada semana, uma cidade diferente do Brejo sedia uma programação extensa, que inclui apresentações musicais, espetáculos cênicos, exposições, oficinas, trilhas ecológicas e vivências gastronômicas e culturais. Em 2025, o circuito segue até o dia 7 de setembro, com passagem por Serraria, Borborema, Remígio, Bananeiras, Alagoa Grande e Alagoa Nova.

Josenildo Fernandes é um dos atuais presidentes do Fórum Regional de Turismo Sustentável do Brejo Paraibano. Com o olhar voltado para o desenvolvimento da região, ele tem exercido um papel fundamental na articulação em rede entre parceiros, municípios, apoiadores, artistas e demais agentes envolvidos na cadeia do turismo e da cultura.

Para Josenildo, o evento é resultado direto da articulação promovida pelo Fórum, que atua na construção de políticas públicas para o setor e na valorização das vocações locais. “O Caminhos do Frio não é apenas uma festa. É um produto de comercialização forte, que gera impactos reais na economia dos municípios, movimentando o turismo sustentável, a agricultura familiar, a cultura popular e a produção artística da região”, destacou.

Segundo ele, o modelo colaborativo adotado pelo Fórum permite que cada cidade participe ativamente da concepção do evento. “Cada cidade vem recebendo um teor de conteúdo artístico que envolve atividades populares e eruditas, além do turismo de base comunitária. Isso está fazendo tudo circular dentro dos municípios: a renda, o público, a cultura e o sentimento de pertencimento”, afirmou Josenildo.