Mauro Cid em depoimento à CPMI dos Atos Golpistas. .Youtube

O advogado do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirmou que ele vai dizer que entregou dinheiro a Bolsonaro após vender as joias nos EUA

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid explicou a interlocutores nesta quinta-feira (17) por que vai admitir a venda das joias no Estados Unidos a mando do seu ex-chefe, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Cid afirmou a interlocutores, segundo a jornalista Natuza Nery, que “agora, é a hora de proteger a minha família“.

A decisão veio após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro ver a família sendo alvo de investigações da Polícia Federal (PF). O fato foi determinante para que Cid tomasse a decisão de confessar que vendeu as joias recebidas como presentes ao governo brasileiro e admitir que entregou o dinheiro a Bolsonaro.

O pai de Cid, o general Mauro Cesar Lorena Cid, colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), nos anos 1970, foi alvo de um mandado de busca e apreensão no dia 11 de agosto, durante uma operação da Polícia Federal.

Segundo um relatório do Coaf, enviado à CPI dos Atos Golpistas, foram encontradas transações financeiras consideradas atípicas nas contas de Lourena Cid. O relatório destaca que, de fevereiro de 2022 a maio de 2023, ele movimentou quase R$ 4 milhões — entre valores recebidos e enviados.

Advogado avisou que Cid vai contar tudo

O advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, afirmou na noite desta quinta-feira (17), que o ex-ajudante de ordens vai dizer que entregou dinheiro a Bolsonaro após vender nos Estados Unidos joias que foram dadas como presentes ao governo brasileiro.

A informação foi revelada pela “Veja” e confirmada pela TV Globo. Preso desde maio, Cid era um dos principais homens de confiança de Bolsonaro ao longo do mandato na Presidência.



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