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O STF resolveu tirar o Brasil da condição de atrasado da vanguarda, na questão do uso reservado da maconha.

Sim! O Brasil foi um dos últimos países, do seu porte, no mundo à abolir a escravidão. Corria-se um sério risco de repetir a mesma sandice com o uso da maconha.

Com certo cuidado, a Corte apelou que os demais poderes implementassem políticas de combate, mas sem penalizar (o que, a rigor, já diz a lei) o usuário.

Enquanto ao assunto foi dada a condição de política de guerra, o resultado foi a violência desenfreada – e sem mais controle.

É sensato dizer, publicamente, que o uso de qualquer droga ou de seus equivalentes (inclusive alimentares ou fármacos) não faz bem a ninguém. Mas é igualmente sensato afirmar a liberdade a quem faz uso recreativo ou médico, sem ter que se esconder.

No trato com as drogas, não dá pra confundir as condições de traficante e usuário, como não dá pra deixar no campo subjetivo a distinção. Essa tipologia há de ser objetiva e clara. Na política de guerra criou-se o que chamei de USUÁRIO DO TRÁFICO: O QUE SE BENEFICIA DO CRIME E DA VIOLÊNCIA. Esse, sim, deve ser combatido com energia.

Outra coisa: Isso é um assunto familiar e de governo. Mesmo que as famílias possam se aconselhar com entidades, a decisão deve considerar o indivíduo no seu plano universal e não as condições dogmáticas dessas entidades.

O movimento, no mesmo sentido, em todo o mundo ainda é muito recente e foi aceso como reação. É preciso esperar mais um tempo para saber das consequências propositivas das novas ações.

Eu concordo com a decisão, e a esperava mais ampla, entretanto vejo que é um passo, mesmo que tímido.